Em causa, se­gundo os eco­lo­gistas, está a de­cisão do CA dos CTT de re­tirar o cré­dito adi­ci­onal con­ce­dido por acordo, há mais de 20 anos, a cada membro da Co­missão de Tra­ba­lha­dores (CT) para o exer­cício das suas fun­ções. Esta de­cisão «in­vi­a­bi­liza em grande parte» a ac­ti­vi­dade da CT e o papel que deve de­sem­pe­nhar.

De acordo com «Os Verdes», a outra de­cisão po­lé­mica do CA dos CTT é o não pa­ga­mento da fac­tura re­la­tiva a um co­mu­ni­cado aos tra­ba­lha­dores no qual a CT de­nun­ciou al­guns factos que «po­de­riam in­di­ciar uma gestão menos cor­recta e da qual o Go­verno foi in­for­mado».

A prá­tica do pa­ga­mento das fac­turas re­la­tivas aos co­mu­ni­cados aos tra­ba­lha­dores por parte do CA es­tava «ins­ti­tuída na em­presa há largos anos e pre­vista na lei», acres­centam «Os Verdes».

Os eco­lo­gistas querem ainda saber qual o des­tino que vai ser dado aos edi­fí­cios que vão ficar li­vres quando se pro­ceder à trans­fe­rência para o edi­fício «Bál­tico», pro­jec­tado para re­ceber 700 pes­soas, mas onde o CA prevê co­locar 1400. «Esta den­si­dade co­loca em risco as con­di­ções de tra­balho, au­mento da si­nis­tra­li­dade, qua­li­dade do ar e ou­tras re­gras de hi­giene, se­gu­rança e saúde no tra­balho», re­fere aquele par­tido na per­gunta en­tregue, na pas­sada se­mana, na As­sem­bleia da Re­pú­blica. Acres­cen­taram ainda que os edi­fí­cios que vão ficar li­vres «têm con­tratos de ar­ren­da­mento por mais nove a 14 anos».